O Brasil não se limitou a recolher da África
a lama de gente preta que lhe fecundou os canaviais e os cafezais; que lhe
amaciou a terra seca; que lhe completou a riqueza das manchas de massapê.
Vieram-lhe da África “donas de casa” para seus colonos sem mulher branca;
técnicos para as minas; artífices em ferro; negros entendidos na criação de
gado e na indústria pastoril; comerciantes em pano e sabão; mestres, sacerdotes
e tiradores de reza maometanos.
Freyre, Gilberto (1900-1987)
Casa-Grande & Senzala, 6 Edição.
Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1950, p 527.
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