Lava, lava, lavadeira
A roupa de teu patrão
Sua camisa de linho
Sua meia-confecção
Enxágua seu lenço sujo
Todo sujo de batom
Põe anil no dito cujo
Pro trabalho ficar bom.
Vinícius de Moraes (1913-1980)
Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro:
Editora Nova Aguilar, 1998, p556.
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