Consultor: 1.Pessoa cujo
trabalho é reconhecido em uma determinada área de atuação e é trazida à
empresa, como funcionário terceirizado, para oferecer novas perspectivas sobre
o funcionamento dela. Em geral, essa pessoa exibe um currículo que enumera vários clientes
altamente conceituados para quem ela já prestou seus serviços; é habilíssima na
utilização de grossos marcadores ou canetas hidrográficas e grandes blocos de
papel montados sobre cavaletes. Tais pessoas também gostam muito de falar sobre
suas vidas itinerantes e sobre os quartos de hotéis em que vivem - os quais
costumam ser melhores do que o apartamento em que você vive – à custa das
empresas que atendem. Elas podem se apresentar como “familiares”, muito amigáveis
e com grandes preocupações concernentes ao bem-estar social dos trabalhadores,
para ganhar sua confiança e honestidade. Todavia, é importante lembrar-se de
que essas pessoas não estarão do seu lado, pois, em última análise, não é você
quem paga o salário delas. 2. Uma pessoa trazida de fora da empresa para fazer
o trabalho sujo. Se há consultores rondando pela empresa em que você trabalha –
especialmente se forem representantes de grandes companhias -, é melhor você tirar
o pó do seu currículo, porque, em
breve, cabeças irão rolar. Como se fossem androides, os consultores chegam a
uma empresa para avaliar e organizar os procedimentos
operacionais e sua eficiência, e, então, dizem aos diretores quem eles devem
demitir. Consultores podem se aproximar de você para discutir seus
procedimentos com eles, mas o que estarão fazendo, na verdade, é determinar se
você é dispensável. 3. Indivíduos extremamente bem remunerados porque fazem
duas coisas que os executivos lhes abrem todos os caminhos para que sejam
feitas: dar feedback negativo a
outros executivos de alto escalão e demitir pessoas. Verdadeiros catedráticos
na arte de proferir besteiras corporativas, excelentes no ato de agregar valor e especialistas em gerenciamento de mudanças.
Lois Beckwith
Dicionário de
besteiras corporativas: um glossário de A a Z dos termos sem sentido, irritantes
e francamente estúpidos utilizados na conversação empresarial. Tradução Drago.
São Paulo: Matrix, 2009. p.63.
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