Sou matuto sertanejo
Daquele matuto pobre
Que não tem gado nem quêjo
Nem oro, prata nem cobre
Sou sertanejo rocêro
Eu trabalho o dia inteiro
Que seja inverno ou verão
Minha mão é calejada
Minha peia é bronzeada
Da quentura do sertão.
Patativa de Assaré (1909-2002)
Carvalho, Gilmar de. Patativa do
Assaré: um poeta cidadão. São Paulo: Expressão Popular, 2011. p 21.
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